A cidade é um caso único nessa região, apresentando índices inferiores aos registrados em outras partes do Estado de Rondônia, onde os números de gravidez precoce costumam ser de duas a quatro vezes mais altos que a média mundial.
O prefeito Adailton Fúria (PSD) considera tais dados como importantes indicadores que “o município está no caminho certo, contando com o apoio da Saúde e da Educação”.
Especialistas e instituições chamam a atenção para os problemas decorrentes desse cenário. Vinicius Valentin Raduan Miguel, pesquisador e professor da Universidade Federal de Rondônia, que atua na área dos direitos humanos fundamentais, destaca a relevância desses números.“A gravidez na adolescência, em geral, é acompanhada de abandono escolar e comprometimento intelectual e econômico de toda uma família” afirma Vinicius.
Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a gravidez nessa faixa etária aumenta o risco de complicações para a mãe, o feto e o recém-nascido, agravando ainda mais as questões socioeconômicas já pré-existentes.
No Brasil, há uma alta incidência de gravidez na adolescência, com cerca de 400 mil casos por ano.
O Prefeito Fúria destacou que ainda há ações pendentes, como a implementação da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, conforme estabelecido na Lei 13.978/2019, em todas as escolas municipais.
