O propósito do projeto é estimular e apoiar o crescimento sustentável da produção de cacau no estado de Rondônia, oferecendo aos agricultores rurais capacitação técnica e orientação para que possam cultivar amêndoas de alta qualidade e produtos derivados do cacau de maior valor agregado. De acordo com Renato Delmonico, Coordenador-Geral do projeto, uma das principais metas dessa iniciativa educacional, de pesquisa e extensão, é enaltecer e fortalecer a agricultura familiar, criando oportunidades de renda alternativas e promovendo a comercialização de produtos de melhor qualidade.
A Escola do Chocolate foi criada a partir de colaborações institucionais estabelecidas inicialmente entre o Campus Jaru e o Sebrae/RO em 2021, visando causas do Projeto Cacau Sustentável de Rondônia. Esse projeto é coordenado pela gerência local do Sebrae em Jaru e envolve parceiros como a Seagri, Emater, Senar, Embrapa, Ceplac, e diversos outros colaboradores.
Em 2023, a quantia de 5 milhões de reais foi alocada por meio de uma emenda parlamentar do Senador Confúcio Moura. Para o próximo ano, está prevista a destinação de mais 5 milhões para dar continuidade e expandir o projeto, também por meio de emenda do senador. “Ainda existe o planejamento de liberação por parte do senador de um valor aproximado de 10 milhões, em um prazo de três anos, para que se chegue a 2.100.000 (dois milhões e cem) mudas doadas aos produtores rurais (cacauicultores) do estado de Rondônia”, destaca Renato.
Arranjos produtivos locais:
Segundo Renato, Rondônia está entre o terceiro e quarto lugar na produção de cacau no Brasil. Ele ressalta que nos últimos três anos, a qualidade sensorial das amêndoas tem se destacado. Um exemplo disso foi em 2021, quando um produtor de Buritis conquistou o terceiro lugar no concurso nacional de qualidade do cacau. “Em 2022, fomos vitoriosos na categoria varietal com Deoclides Pires da Silva, de Jaru, e em 2023, conquistamos o bicampeonato com Deoclides na categoria varietal e também fomos campeões na categoria mistura com Robson Tomaz de Castro Calandrelli, de Nova União,” relata o gestor. Ao analisar essas conquistas, ele destaca a importância da orientação e acompanhamento da cultura cacaueira em Rondônia, bem como dos incentivos por diversos setores: “A Escola do Chocolate visa contribuir com esse desenvolvimento, para que Rondônia aumente sua produção e se mantenha no cenário nacional e internacional como sinônimo de qualidade da amêndoa”.
Créditos: https://portal.ifro.edu.br/ultimas-noticias/14755-do-cultivo-ao-processamento-do-cacau-conheca-o-projeto-escola-do-chocolate-desenvolvido-pelo-ifro-campus-jaru
